Projeto Ilha da Imaginação é exemplo de como patrocínio de projetos culturais incentivados impacta empresas e comunidades positivamente
Com o crescente foco em políticas de ESG (ambiental, social e governança), cada vez mais empresas vêm ampliando seus esforços para impactar positivamente comunidades locais. Entre os principais meios estão os patrocínios de projetos socioculturais de forma perene, que possibilitam uma conexão duradoura entre marcas e comunidades e contribuem para fortalecer tanto a reputação empresarial quanto o vínculo cultural.
Apoiar projetos culturais, como o Ilha da Imaginação, realizado em São Simão (GO) e região, é um ótimo exemplo. Além de estimular a educação e o acesso à cultura para crianças e jovens de escolas públicas, o patrocínio a projetos dessa natureza agrega valor à imagem das empresas, fortalece o vínculo com o público e contribui diretamente para um legado positivo na sociedade. Desde 2019, o Ilha da Imaginação alcançou mais de 60 mil crianças e adolescentes de 8 a 18 anos, distribuindo mais de 60 mil livros em escolas públicas e formando novas gerações de leitores e criadores de produtos audiovisuais em animação 2D e 3D nos estados de Goiás e Minas Gerais.
Uma forma eficaz de apoiar esses projetos é por meio das leis de incentivo, que permitem às empresas definirem a destinação de uma parcela de seus impostos para iniciativas culturais, neste caso ampliando e incentivando a descentralização dos recursos por meio da diversidade regional.
“A descentralização regional dos projetos incentivados é fundamental para que cidades fora dos grandes centros sejam contempladas. Projetos de grande impacto podem e devem acontecer em outras regiões, levando oportunidades de transformação cultural e social a comunidades que dificilmente teriam acesso a iniciativas dessa dimensão” afirma Danielle Cabral, gestora do programa pelo Instituto Maker.
Entre as principais leis federais estão a Lei de Incentivo à Cultura, a Lei de Incentivo ao Esporte e a Lei da Ancine, cada uma oferece incentivos fiscais específicos para projetos que promovam a cultura, o esporte e o audiovisual. Empresas que optam pelo regime de lucro real, em linhas gerais, podem investir até 4% do total de seu imposto de renda devido na Lei de Incentivo à Cultura, por exemplo.
Esse mecanismo permite que o projeto alcance um número maior de beneficiários e oferece às empresas uma forma de contribuição sustentável e alinhada a suas metas de impacto social. O Ilha da Imaginação é um exemplo claro de como os incentivos fiscais promovem transformações reais, impactando vidas de crianças e jovens, ao mesmo tempo em que reforçam o papel da empresa no desenvolvimento de um Brasil mais inclusivo e diverso.
Sara Regina, ex-aluna beneficiada pelo projeto e hoje Arte Educadora do Ilha da Imaginação, é um exemplo vivo de como patrocínios como esse transformam vidas. Sara sempre sonhou em trabalhar com desenho, mas não imaginava que isso seria possível em sua pequena cidade natal, São Simão (GO). O projeto Ilha da Imaginação tornou esse sonho realidade, já que, após concluir seus estudos de maneira meritosa, o próprio projeto possibilitou que seu aprendizado se tornasse uma profissão. Além dela que está há três anos como Arteducadora, este ano três monitores, ex-alunos do programa, foram contratados para auxiliar nos cursos e oficinas, fortalecendo o propósito de estimular a empregabilidade dos jovens da comunidade.
“Isso reforça um dos propósitos deste programa que nos enche de orgulho: além da promoção das transformações cultural e educacional, o Ilha da Imaginação estimula a empregabilidade de jovens da comunidade”, comenta Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil.
A continuidade do patrocínio em projetos incentivados, como é o caso do Ilha da Imaginação que está em sua 6ªedição, permite uma avaliação mais assertiva dos reais impactos. “Quando uma empresa apoia continuamente um projeto, transforma não só a vida das pessoas beneficiadas direta e indiretamente, mas também solidifica sua imagem como uma parceira no desenvolvimento local. O impacto é de longo prazo e pode beneficiar gerações.” completa Danielle.
Patrocinar e democratizar a cultura, a educação e o conhecimento é um investimento para a redução das desigualdades e para a promoção oportunidades de aprendizagem ao longo da vida dos beneficiários.
O projeto é aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da SPIC BRASIL e realização do Instituto Maker, AKM Performma, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução. Já beneficiou mais de 60 mil jovens em 120 escolas públicas, oferecendo capacitação em leitura e produção audiovisual. Por meio de cursos, oficinas e a produção de filmes de animação em 2D e 3D, a iniciativa promove o desenvolvimento educacional e a criatividade dos participantes.